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sexta-feira, 16 de março de 2018

US $ 22,4 Milhões em Fraude com Bitcoin no Sistema de Prisões do Brasil


De acordo com o boletim de notícias brasileiro Agencia Brasil,as autoridades do Rio de Janeiro descobriram recentemente um esquema de lavagem de dinheiro no qual as autoridades do estado não consideram o orçamento gasto em alimentos para prisões estatais. Bitcoin teria sido usado para trocar alguns dos recursos do esquema, que totalizavam aproximadamente US $ 22,4 milhões.
Após a descoberta do esquema, os mandados de busca foram emitidos para 28 locais diferentes, sendo sete pessoas presas até agora. Entre os detidos estão o ex-secretário de Estado da Administração Prisioneira do Rio de Janeiro, coronel Cesar Rubens Monteiro, e o delegado Marcelo Martins, diretor do Departamento de Polícia Especializada da Polícia Civil.



Luíz Henrique Casemiro, Superintendente da Receita Federal no Rio, revelou que esta foi a primeira vez que as criptografia foram usadas em tal operação. Ele afirmou:
"Chamamos a atenção, na Receita Federal, sobre esta operação específica, porque pela primeira vez aparecem operações envolvendo bitcoin. Essa é uma novidade, mostra que as pessoas estão tentando melhorar de alguma forma, talvez escondido do Banco Central e do radar do IRS ".
Pelo menos um funcionário do estado afirmou que o regime foi encabeçado por Sérgio Cabral, um ex-governador do Rio de Janeiro, condenado a 14 anos de prisão no ano passado por acusações de lavagem de dinheiro e corrupção.

O esquema de lavagem de dinheiro


O esquema de lavagem de dinheiro teria ocorrido desde 2001, depois que uma empresa liderada pelo empresário Filipe Paiva, Induspan, foi contratada para fornecer lanches nas prisões estaduais. Um contrato inicial com a empresa terminou depois de ser analisado em 2010, já que a Induspan estava cobrando acima dos preços de mercado, apesar de empregar taxas muito baixas.
Depois que a Induspan parou de abastecer as prisões, Paiva criou uma organização sem fins lucrativos apelidada de Iniciativa Primus. Primus começou a fornecer prisões do Rio de Janeiro com lanches usando as taxas da Induspan.

De acordo com um promotor do Grupo de Ação Anticorrupção do estado, Silvio Ferreira de Carvalho Neto, o preço a cobrar pelo pão aumentava sempre que o contrato era renovado, e em 13 anos cresceu cerca de 1.000 por cento. Além disso, o número de lanches fornecidos foi supostamente de 55.600 para 83.600 por dia, embora o número de prisioneiros que precisassem ser alimentados permanecesse o mesmo.
O esquema, de acordo com Carvalho Neto, transferiu a Primus um total de US $ 22,4 milhões entre 2010 e 2015. Pelo menos US $ 13,7 milhões foram lavados por meio de falsas empresas de turismo e câmbio. O funcionário declarou:
"Eles foram configurados ou, acima de tudo, se reativam para receber o dinheiro. Nesse período, nenhum deles tinha funcionários, banco ou serviço prestado. De fato, receber valores para pouco depois de se retirar do caixa e transferir para câmbio estrangeiro é um sinal muito claro de que o recurso foi pago sem qualquer consideração. "
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